FUI COMER A UMA DROGARIA QUE CELEBRA UMA LISBOA ANTIGA À MESA E EM GRANDE - Senhor Estilo
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FUI COMER A UMA DROGARIA QUE CELEBRA UMA LISBOA ANTIGA À MESA E EM GRANDE

Conheça esse restaurante que é uma homenagem a Lisboa antiga com a tradição portuguesa à mesa

 

É na divisa entre a zona da Lapa e a Pampulha, num espaço de esquina e lindamente intimista onde hoje habita um restaurante de ares cool, mas com as tradições portuguesas à mesa; aqui, celebra-se a fusão do antigo com o moderno, do sabor contemporâneo e genuinamente português.

Antes da comida, o espaço…

Outrora, essa antiga Drogaria de bairro (daí o nome do restaurante) vendia detergentes, guarnições, produtos de higiene… ou seja, tudo aquilo que se encontrava nas antigas drogarias. Paulo Aguiar – hoje o proprietário do restaurante – era criança e ia com frequência ao comércio incumbido de comprar coisas para sua mãe. Essa lembrança remota serviu de pano de fundo para a idealização de um espaço moderno, mas cheio de história, que merece ser descoberto.

Houve ali um intenso trabalho de pesquisa histórica pelo arquiteto Rui Ehrhardt Soares, incumbido da missão de manter a essência daquela Drogaria do passado, mas com uma proposta atual, para o viria a ser um restaurante de cozinha portuguesa contemporânea. Conseguiu, com louvor: candeeiros redondos e com luz baixa, jogo de espelhos para dar ideia de amplitude, cortinados sóbrios que remetem à Lisboa dos anos 60, mesas de mármore e um sofá contínuo arrematam a decoração do espaço, minimalista e elegante.

Aberto há cerca de um ano, o Drogaria tem agora uma nova carta, desenvolvida pelas mãos do jovem chef David Casaca – Bica do Sapato, Assinatura, Tágide, Rota das Sedas, Ritz Four Seasons – e repleta de pratos genuinamente portugueses, mas revisitados. Prova disso são umas saborosíssimas ‘Gyosas de cozido à Portuguesa’ (8,50€), muito gulosas e que se desfazem na boca. Ou ainda, o ‘Ovo à baixa temperatura, cogumelo e farofa de farinheira’ (8,50€). De entradas há ainda o ‘Carapau curado’ (8,50€), ‘Lingueirão à guilho’ e uns ‘Croquetes’ (8,00€), de rabo de boi ou bacalhau com natas.

Nos principais, chama a atenção o incrível ‘Bacalhau à Brás’ (15€), com puré de azeitona bical, batata nova e gema, com as lascas a se desfazerem lindamente. Igualmente deliciosas e supreendentes são as ‘Bochecas de porco Ibérico’ (16€), com xerém de berbigão, de comer rezando.

As sobremas são um capítulo à parte e difícil de eleger apenas uma opção da carta. Na dúvida, peça um “pijaminha” com as três principais: ‘Tarte de framboesa’, com merengue quimada e uma massa filo estalidaça;  ‘Mousse de chocolate’; ‘Pêra bêbada ao champanhe’.

E assim se faz uma refeição inesquecível, saborosa e autêntica, uma verdadeira cura para o paladar e para a alma.

Morada:
Rua Joaquim Casimiro nº8 1200-696 Lisboa
+351 210 145 528/933 755 442
[email protected]

Horários
Ter – Qui: 19h-23h
Sex – Sáb: 19h – 23:45h
Encerrado-Dom e Seg

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